Novas pesquisas mostram tatuagem detalhada de múmia Siberiana
Nas últimas semanas as pessoas que amam tatuagens tem tido várias notícias legais sobre o assunto, o uso de novas tecnologias para investigar achados arqueológicos em corpos preservados durante milênios, vem mostrando que a arte da tattoo existe há bastante tempo e foi usada por várias culturas em todos os países do mundo, e uma nova descoberta mostra que existiam desenhos super bem detalhados e é isso que você vai descobrir com a gente agora nessa matéria.
Um time de arqueologistas encontrou tatuagens detalhadas usando uma técnica de infra vermelho e imagens de alta resolução numa múmia siberiana, que acredita-se ter mais de 2.500 anos de idade. Ela é dos Pazyryk. Os Pazyryk foram um povo nômade que viveu nas montanhas Altai, na Sibéria, entre os séculos VI e III a.C. Eles são conhecidos por sua cultura rica, que misturava pastoreio de cavalos e comércio com a China, a Pérsia e a Índia.
As informações que temos sobre os Pazyryk vêm principalmente de suas tumbas, conhecidas como Kurgans. Essas tumbas, que foram preservadas pelo permafrost (camada de solo permanentemente congelado), contêm múmias incrivelmente bem conservadas e uma vasta gama de artefatos, as condições são tão favoráveis que até mesmo as cicatrizes e consequentemente, as tatuagens, sejam bastante visíveis. Entre elas está a Princesa de Ukok, que você pode ver a história clicando aqui!
Quem são os responsáveis pela pesquisa?
Dr. Gino Gaspari da Max Planck Institute of Geoanthropology e da Universidade de Bern, é o diretor da pesquisa e explica: “As tatuagens da cultura Pazyryk (pastores da Idade do Ferro nas montanhas Altai) há muito intrigam os arqueólogos devido aos seus elaborados desenhos figurativos. Pesquisas anteriores se concentraram principalmente nas dimensões estilísticas e simbólicas dessas tatuagens, com dados derivados em grande parte de reconstruções feitas à mão. Essas interpretações não tinham clareza sobre as técnicas e ferramentas utilizadas e não se concentravam muito nos indivíduos, mas sim no contexto social geral.”

Tatuadores modernos ajudaram na pesquisa
Para fornecer um meio mais preciso de explorar a tatuagem antiga, os arqueólogos produziram uma varredura 3D da múmia Pazyryk tatuada usando uma fotografia digital infravermelha de nova geração com resolução sub-milimétrica, que nome enorme! Quer dizer, hiper-mega nitidez pros caras brincarem e trazerem cada vez mais informações pra gente!

Trabalhando com tatuadores modernos, eles examinaram as tatuagens com mais detalhes do que nunca, identificando as ferramentas e técnicas individuais usadas para fazê-las. Os resultados foram publicados na revista Antiquity. Isso é tipo a galera que puxa o zoom nas fotos de tatuagem que veem no Instagram, nem vem que eu sei que a maioria dos tatuadores fazem isso!
Os pesquisadores descobriram que as tatuagens no antebraço direito eram mais detalhadas e técnicas do que as do esquerdo. Isso sugere que diferentes tatuadores, ou o mesmo tatuador em diferentes estágios de seu desenvolvimento, contribuíram para a arte. Eu espero que seja a opção de que o amigo começou tatuando ela, usando a famosa cobaia milenar, e depois foi ficando bonzão na parada! O mais importante é que isso indica que a tatuagem não era simplesmente uma forma de decoração para a cultura Pazyryk, mas sim um ofício habilidoso que exigia treinamento formal e capacidade técnica.

O estudo oferece uma nova maneira de reconhecer a autonomia individual nas práticas de modificação corporal pré-históricas. A tatuagem surge não apenas como uma decoração simbólica, mas como um ofício especializado, que exigia habilidade técnica, sensibilidade estética e treinamento formal ou aprendizado. Então nós já sabemos que a história de existir um professor pra te ajudar a ser um bom tatuador existe há milênios!
Estamos perto de saber como era a vida dos tatuadores de milhares de anos atrás!
Ao identificar pela primeira vez, as mãos individuais por trás das tatuagens antigas, os pesquisadores mostram que os tatuadores pré-históricos na Sibéria não eram muito diferentes dos profissionais modernos de hoje em dia: “Isso me fez sentir que estávamos muito mais perto de ver as pessoas por trás da arte, como elas trabalhavam, aprendiam e cometiam erros. As imagens tem vida própria.” Finaliza Caspari.
Resumo das tatuagens analizadas até agora
Modelo 3D, criado por fotogrametria, da múmia feminina do túmulo 5 de Pazyryk, mostrando: A) textura derivada de fotografias do espectro visível; e B) textura derivada de fotografias de infravermelho próximo (foto de M. Vavulin).
Detalhes da execução técnica das tatuagens: A) Larguras de linha aproximadamente iguais, indicando o uso de uma ferramenta de múltiplos pontos; B) Acabamento de linha fina, indicando o uso de uma ferramenta de ponto único; C) Linhas sobrepostas, indicando pausas no processo de trabalho (foto de G. Caspari e M. Vavulin).
Tatuagem no antebraço esquerdo: A) estado atual; B) sem distorção, com as dobras da pele corrigidas e compensadas pelo processo de desidratação, e com a cabeça recriada com base em cenas de luta de animais de Pazyryk; C) representação artística idealizada (ilustrações de D. Riday).
Tatuagem no antebraço direito (lado esquerdo voltado para o pulso): A) estado atual; B) sem distorção, com as dobras da pele corrigidas e compensadas pelo processo de desidratação; C) representação artística idealizada (ilustrações de D. Riday).
Tatuagens nas mãos; o pássaro, a cruz e o ornamento em forma de peixe estão na mão esquerda, e o ornamento floral está na mão direita: A) estado atual; B) sem distorção, com as dobras da pele corrigidas e compensadas pelo processo de desidratação; C) representação artística idealizada (ilustrações de D. Riday).
Cortes na pele suturados após a morte visíveis nas imagens, indicam que as tatuagens não desempenharam um papel específico no ritual funerário e possivelmente perderam o seu significado quando o indivíduo morreu (foto de G. Caspari e M. Vavulin).
Fonte: Antiquity
Respostas de 2
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